"Uma vida não é nada. Com coragem pode ser muito" Charles Chaplin

24 agosto, 2006

Nossa cidade, nosso futuro!

Por Eduardo Macedo de Oliveira


O cientista inglês, Stepen Hawking, especializado em astrofísica, falando no dia 13 de junho em Honk-Kong, propôs uma questão fundamental: "Como poderá sobreviver a raça humana por mais 100 anos, diante de problemas tão sérios como a guerra, o terrorismo, a violência, a corrupção, a poluição, o efeito estufa e outras ameaças, em um mundo que se transformou em verdadeiro caos político, social e ambiental?". Hawking é pessimista: "[...] não sobreviveremos" (Jornal Estado de S.Paulo, p. B12, 20/08/06).
A indagação de Hawking, despertou-me para outra, mais particular, focada e restrita, mas igualmente preocupante: como estará nossa cidade daqui há cinqüenta anos?
Soube que Uberlândia está crescendo numa taxa de 5% ao ano, aproximadamente. Significa, por exemplo, que em 2007, teremos um aumento populacional de 30 mil habitantes; nas vias da cidade, provavelmente, o acréscimo de 10 mil automóveis na atual frota de 200 mil. Imaginem as conseqüências, as demandas, os aparelhos sociais necessários para absorver e dar sustentabilidade a este crescimento.
Tendo um fluxo migratório significativo, como ficará a economia, o sistema produtivo, a geração de empregos nos próximos anos? Como os poderes executivo e legislativo, em especial, se comportarão nas próximas legislaturas e mandatos? Como sustentará o presente, sem esquecer e projetar o futuro? Segurança, saúde, educação, saneamento básico, lazer, entre outros, estarão disponíveis, de forma a garantir uma sinergia social?
Não tenho as respostas. Contudo, cabe a nós, sociedade civil e organizada, agirmos localmente e pensarmos globalmente.
Uma coisa é certa, precisaremos de decisões políticas compartilhadas, marca de qualquer sistema democrático (de fato, digno e decente). Interesses privados e decisões de gabinete (via de regra, míopes), entre outros, não podem mais comandar as ações e diretrizes públicas, diante do oceano de complexidades, incertezas e desafios.
A partir de agora, tudo e todos, são (sempre foram) passíveis de questionamentos e esclarecimentos. Por exemplo. Com um certo ufanismo, soubemos da instalação de novas usinas de álcool na região. Os investimentos são conseqüências da ampliação do mercado interno (carros flex) e da demanda mundial de álcool, do aumento da exportação de açúcar. De um lado, move a economia, gera novos empregos e receitas para o município. Mas será que estas usinas somente trarão benefícios? Em caso afirmativo, para quem cara pálida? E as questões referentes à ampliação do fluxo migratório e às questões ambientais. Teremos aparelhos sociais suficientes para atender o aumento de fluxo migratório? Os usineiros atenderão as exigências relacionadas às questões ambientais (queimadas, consumo de água, emissão de efluentes)?
O exemplo acima, é um entre vários, que mostra-nos como as coisas não são tão fáceis, favoráveis e simples, como se pensa. Sabemos que os interesses econômicos são poderosos e desconhecem limites. Para contê-los, criamos a política, a democracia e as instituições públicas, para que os interesses públicos ( da maioria) sejam preservados e respeitados.
Que tenhamos uma grandeza política, através das lentes da sabedoria e da prudência. Boa sorte Uberlândia!

08 agosto, 2006

Guardiões da Saúde

Por Eduardo Macedo de Oliveira


Em qualquer atividade humana é fundamental e indispensável o compromisso, a competência, a vocação, o respeito, a solidariedade, a segurança e a sensibilidade. A imagem, a confiabilidade e a credibilidade de uma empresa ou prestadora de serviços depende dos seus executivos, administradores, diretores, e essencialmente, dos seus funcionários ou colaboradores. Na área de saúde, por exemplo, é necessário a existência de hospitais e laboratórios, públicos ou privados, aptos para o atendimento de qualidade, pois aqueles que necessitam dos seus atendimentos e serviços buscam a preservação do seu bem mais precioso, a vida.
Esta mensagem é uma forma de agradecer três estabelecimentos e seus respectivos profissionais, que atenderam-me recentemente.
O primeiro, o Hospital Santa Genoveva. Agradeço o Dr. Alexandre (Anestesista – Diretor Geral), Dr. Newton (Anestesista), Dr. Luiz Gustavo (Anestesista), Dr. Samuel Caputo (Neurocirurgião), Dr. Cláudio Borges (Otorrinolaringologista), Dra. Jordana Veludo (Endocrinologista), Dr. Edson Tranquilo (Urologista), Dr. Sebastião (Clinico geral – UTI), Dr. Marcinho (Clínico geral – UTI), aos enfermeiros da UTI, Rodrigo, Patrícia, Marílson, Letícia, Marcelo, Ani, entre outros; à enfermeira do centro cirúrgico, Fátima, entre outras; ao enfermeiro Lucimar, entre outros; aos psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, ao Centro de Diagnóstico e Imagem (CDI). Num momento delicado da minha vida, estes profissionais proporcionaram-me um atendimento e tratamento dignos de louvor e reconhecimento.
Publicizá-los, tornou-se um dever, pois atesta o nível de excelência estabelecido na área de saúde em nossa cidade. É confortante, sentir-se seguro e confiante. É importante saber que, a cada ano, nossos estabelecimentos hospitalares têm evoluído, oferecendo um atendimento mais humano e profissional.
Entendido a saúde como um direito, temos de lutar para que qualquer cidadão tenha um atendimento digno e de qualidade, seja no setor privado ou público. Tenho consciência sobre o estado do setor público de saúde. Se eu não tivesse um plano de saúde, minha situação, provavelmente, seria extremamente delicada. Não tive outra alternativa. Todos sabem a minha luta em defesa da instituição pública, em especial, educação e saúde. Minha formação educacional, educação básica, ensino superior e pós-graduação, se deram através de instituições públicas de ensino.
Agradeço também, a Dra. Raquel (Neurologista), Miriam Seabra (Cardiologista) e ao Laboratório IPAC, na pessoa do Sr. Roni e à respectiva equipe de enfermeiros e à UNIMED, que em nenhum momento obstacularizou qualquer demanda ou solicitação médica.