"Uma vida não é nada. Com coragem pode ser muito" Charles Chaplin

03 janeiro, 2006

Feliz 2007!

Por Eduardo Macedo de Oliveira

Prezados(as) leitores(as), desculpem-me, mas a imaginação é um exercício de libertação. Vamos lá!
Faltam poucos minutos para o primeiro dia de 2007 (uma segunda-feira) . Entre amigos, comemora-se o término de mais um ano. Copa do Mundo, eleições, entre outros, marcaram o ano de 2006. O presidente eleito prometeu combate à corrupção, empregos, melhoria na educação e saúde, estabilidade econômica. Está próximo de sua posse. Terá que enfrentar um congresso pulverizado política e ideologicamente, uma dívida pública indomável (e indecente). Sua campanha foi marcada por acusações e o caixa 2, (re)descoberto em 2005, cedeu lugar ao financiamento não-declarado. Mais uma vez, mudaram-se os atores, porém permaneceu o mesmo roteiro.
A nação está triste. A seleção brasileira naufragou nas semifinais. Naquela tarde do dia 05 de julho de 2006, em Munique (Alemanha), a Inglaterra virou o jogo e bateu a nossa seleção por 2x1. Caiu o Brasil e subiu o dólar. Juntou-se frustração e mais uma vez, a instabilidade econômica. Em 2006, o caminho repetiu-se como em nossas estradas. Para 2007, optou-se em privatizá-las, como tudo e qualquer serviço público.
A Amazônia continuou órfã, adotada pela ignorância, estupidez e ambição. O presidente eleito cobrou uma efetiva transição, está preocupado pelo descompasso de suas promessas e a dura realidade que irá encontrar.
Mensalão virou coisa do passado. Contudo, sua essência permaneceu nos corredores de Brasília. Os novos mecenas mantiveram a tradição.
Os partidos políticos (e seus "políticos") permaneceram os mesmos, partidos!
Fraturaram (ou faturaram) o país, com as mesmas cantilenas, cinismos e vícios do passado.
Mas estamos prestes a entrar no ano novo, chega de lamentações! Feliz 2007!
Afinal, que invenção, o ano! Cortaram o tempo em fatias, industrializaram a esperança, fazendo-a funcional, disse uma vez o poeta Drummond. 12 meses para salvar qualquer ser humano. Viva 2008! A imaginação nos liberta!